São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 1994 |
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Alter do Chão é escala obrigatória de navios
ABNOR GONDIM
Forma uma espécie de barreira natural do lago Verde, ou lago dos Muiraquitãs, nome de pequenos amuletos amazônicos. Contemplada há quatro anos com uma estrada e parada obrigatória de cruzeiros marítimos, Alter do Chão mantém a característica de um povoado ribeirinho. Apesar da chegada ao povoado de jet skis e caiaques, os cerca de 800 moradores resistem e mantêm a tradição cultural da comunidade. O melhor exemplo disso é a festa do Sairé, realizada na primeira semana de julho. Ele é inspirada no ritual dos boraris para saudar os navegadores portugueses. Imitando os visitantes, que desciam com mastros da Coroa portuguesa, os índios fizeram mastros com troncos de árvores enfeitados com frutas. Até hoje os participantes entoam ladainhas religiosas em latim. Texto Anterior: Estrangeiros são os mais frequentes visitantes Próximo Texto: Centro reúne coleções indígenas de 9 tribos Índice |
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