São Paulo, sábado, 30 de julho de 1994
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Debate 'decepciona' movimentos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os candidatos à Presidência "decepcionaram" os integrantes de movimentos de base da Igreja, que elaboraram as perguntas feitas no debate promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), na quinta-feira.
"As respostas foram frágeis, o público não se identificou com o que os candidatos disseram", afirmou o padre Inácio Neutzling, coordenador-geral da 2ª Semana Social.
Esse evento, realizado pela CNBB durante toda esta semana, em Brasília, teve como ponto alto o debate que reuniu todos os presidenciáveis, em Brasília.
Para encerrar a 2ª Semana, a CNBB realizou um ato público ontem, em frente ao Palácio do Planalto, para condenar a "corrupção generalizada", o "Estado antidemocrático" e a "opressão aos excluídos".
"Foi um ato político", admitiu dom Luciano Mendes de Almeida, presidente da CNBB. "O recado não teve endereço partidário. Foi um recado de esperança ao povo".
D. Luciano disse que o debate entre os candidatos atingiu o objetivo. "Para a imprensa, ele foi morno. Mas não era para haver debate. Foi um encontro dos candidatos com as comunidades de base, para que elas apresentassem suas reivindicações".

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