São Paulo, sábado, 30 de julho de 1994
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Uruguai vai extraditar o ex-prefeito de Nice; Protesto de 100 mil pede morte de autora; EUA expulsam médico alemão que foi da SS; Pescadores liberam portos da Espanha; Para AIEA, Pyongyang ainda não tem a bomba; Caso do sangue gera nova ação na França

Uruguai vai extraditar o ex-prefeito de Nice
O ex-prefeito de Nice, Jacques Medecin, será extraditado para a França onde é acusado de corrupção e fraude cometidas quando governava a cidade. Medecin, 66, vive no Uruguai desde setembro 1990 quando fugiu de seu país. O Tribunal de Apelações do Uruguai decidiu a extradição.

Protesto de 100 mil pede morte de autora
Cerca de 100 mil manifestantes muçulmanos se reuniram ontem em Dakha, Bangladesh, para pedir o enforcamento de Taslima Nasrin. A escritora disse a um jornal que o Corão, livro sagrado islâmico, teria que ser revisto porque prega a inferioridade da mulher. Taslima está escondida.

EUA expulsam médico alemão que foi da SS
Os EUA expulsou o médico alemão Hans Sewering por ter sido membro do partido Nazista e da SS durante a guerra. Sewering renunciou à presidência da Associação Médica Mundial em janeiro depois que o Conselho Mundial Judaico o acusou de ter sido nazista no passado.

Pescadores liberam portos da Espanha
Pescadores espanhóis decidiram encerrar o bloqueio dos portos do norte do país. Eles protestavam contra pescadores franceses que, segundo eles, usam redes maiores do que a União Européia permite. O governo espanhol prometeu exigir fiscalização e maior controle do pescado importado.

Para AIEA, Pyongyang ainda não tem a bomba
A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU disse ontem que denúncia feita na quarta-feira por um dissidente norte-coreano de que o país tem cinco ogivas nucleares "não é plausível". A AIEA crê que a Coréia está desenvolvendo tecnologia mas não tem a bomba.

Caso do sangue gera nova ação na França
Michel Garretta, ex-diretor do serviço francês de tranfusão de sangue foi indiciado por envenenamento. Ela está preso desde 92 por fraude e negligência ao permitir o uso de sangue contaminado com o vírus da Aids que infectou 1.250 pessoas. A nova acusação é pelo mesmo caso.

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