São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994
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Fazenda quer valor de consulta médica estável

DA REPORTAGEM LOCAL

Manter até o final do ano o valor da consulta médica acertado entre empresas de seguro-saúde, de medicina de grupo, de administração de planos de saúde e médicos foi a proposta feita ontem pelo governo a representantes do setor.
Segundo José Milton Dallari, assessor do Ministério da Fazenda, durante esse período o governo se comprometeria a revisar a legislação dos convênios médicos e das empresas de medicina de grupo.
Em cidades como São José do Rio Preto e Santos (SP), médicos estariam cobrando até R$ 0,21 por CH, unidade de preço dos honorários médicos.
"O valor limite de um CH é R$ 0,155", afirmou Dallari. Essa quantia foi acertada no acordo entre Associação Médica Brasileira, Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização e o governo.
José Knoplich, presidente da Associação Paulista de Medicina disse que a classe médica reivindica a criação de uma câmara setorial reunindo os convênios de saúde, as seguradoras e os médicos. O objetivo é viabilizar um enxugamento no setor.
Restaurantes
Nelson de Abreu Pinto, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo, disse na saída de reunião com Dallari que o setor irá apresentar na semana que vem uma nova proposta para regulamentar o Programa de Alimentação do Trabalhador.

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