São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994
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LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA

Ex-ministro da Fazenda no governo Sarney e atual coordenador financeiro da campanha de FHC. Em 17 de julho publicou na Folha um artigo atacando o triunfalismo neoliberal, em que fazia restrições às políticas recomendads pelo Consenso de Washington. O economista se diz adepto da social-democracia.

EDUARDO GIANNETTI DA FONSECA
Professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e articulista da Folha. Vem defendendo de forma sistemática o neoliberalismo. Diz que o Consenso de Washington deve ser aprovado por "qualquer economista sério" porque não faz mais do que listar as reformas necessárias para os países estagnados.

ROBERTO MANGABEIRA UNGER
Professor de direito da Universidade de Harvard (EUA) e ideólogo de Leonel Brizola (PDT). Crítico do Consenso de Washington, diz que FHC é seu representante no Brasil. Segundo ele, Brizola é quem melhor entende o nexo entre a "marginalização externa do país e a marginalização interna do povão".

MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES
Economista e candidata a deputada federal pelo PT do Rio. Em seu último livro "Desajuste Global" ataca a inserção do Brasil na ordem internacional defendida pelo Consenso de Washington. Em artigos e entrevistas, tem repetido que a candidatura FHC significa a adesão do país ao consenso e ao neoliberalismo.

JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO
Economista, professor da Unicamp e coordenador do programa econômico de Orestes Quércia (PMDB). Próximo de Conceição Tavares, identifica FHC ao Consenso de Wshington e diz que o Brasil, se seguir a receita neoliberal, vai passar por um processo de desindustrialização e radicalização do apartheid social.

JOSÉ LUÍS FIORI
Cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é co-autor de "Desajuste Global" com Conceição Tavares. Foi o primeiro a dizer, em artigo publicado na Folha em 3 de julho, que a candidatura de FHC representa a adesão do Brasil ao Consenso de Washington. FHC rebateu negando a tese.

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