São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994 |
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Rejeição cresce com TV
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Os programas de TV e rádio tiveram o efeito de tornar mais conhecidos os presidenciáveis, ou, no caso daqueles que já eram conhecidos, como Quércia e Brizola, evidenciaram que eles são candidatos. Porém, a maior exposição à mídia parece ter sido fatal para os cinco presidenciáveis que não disputam a primeira colocação nas pesquisas. Prova disto é que, além de suas taxas de rejeição terem aumentado, nenhum deles melhorou sua intenção de voto. Ao contrário: Quércia, Brizola e Amin perderam um ponto percentual cada. Lula e Fernando Henrique não sofreram este problema. Cada um diminuiu em um ponto sua taxa de rejeição: de 33% para 32%, e de 13% para 12%, respectivamente. Há duas razões para esta diferença: seus programas são os que têm melhor avaliação dos eleitores e ambos já eram muito conhecidos como candidatos devido à grande exposição à mídia. Texto Anterior: FHC Próximo Texto: Real e impeachment marcam campanha Índice |
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