São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994
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Pediatras desfazem mitos sobre crianças ; Remédio popular tem comprovação científica ; Fragmentar pedra nos rins tem risco calculado

JULIO ABRAMCZYK

Pediatras desfazemmitos sobre crianças
Os médicos Eduardo Goldenstein e Luiz A. S. Freitas, pediatras-homeopatas, no livro "Crianças sem Problemas" (foto), lançado este mês pela Editora Gesto, desfazem alguns mitos e abordam os problemas e tabus frequentemente encontrados no consultório médico, além de apresentarem conselhos e sugestões no relacionamento com os filhos, com base em exemplos elaborados de forma acessível.

100
...milhões de crianças, em todo o mundo, consomem álcool e outras drogas, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Inicialmente as crianças recorrem às drogas para poder dormir, para esquecer a fome ou para ficar vigilantes frente à eventualidade de maus tratos".
(Andrew Ball, do Programa de Luta Contra as Toxicomanias da OMS).

Remédio popular tem comprovação científica
A popularidade no uso de um suco de frutas de arbusto de pântanos dos Estados Unidos ("cranberry") para infecções urinárias levou estudiosos norte-americanos a uma pesquisa que comprovou cientificamente, pela primeira vez, sua eficácia. Jerry Avorn e colaboradores da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard fizeram um teste com 153 mulheres idosas portadoras de bacteriúria (bactérias na urina) e piúria (pus na urina) e publicaram suas conclusões no "Journal of the American Medical Association".

Fragmentar pedra nos rins tem risco calculado
A cirurgia dos cálculos renais (pedra nos rins) e da vesícula biliar nos últimos anos foi substituída pela fragmentação por ondas de choque. O emprego da Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque, entretanto, depende de cada caso e necessita de indicação adequada já que pode também afetar órgãos vizinhos. Os médicos Alberto Goldenberg e colaboradores da Escola Paulista de Medicina (Amaury J. T. Nigro, João Guidugli Neto, Valéria P. Lanzoni e Saul Goldenberg) estudaram no Departamento de Cirurgia Experimental os efeitos dessas ondas de choque no fígado de ratos e observaram o surgimento de lesões hemorrágicas após o choque, que regrediram de uma a duas semanas depois, segundo trabalho publicado no último número da revista "Acta Científica Brasileira".

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