São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994 |
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Schumacher vence a prova da Hungria
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O piloto da Benetton largou na pole e na primeira curva evitou com destreza a ultrapassagem de Damon Hill. Nas 76 voltas seguintes, administrou a liderança, sendo em média dois segundos mais rápido que o inglês a cada giro. Depois da prova, já nos boxes, abraçou seu chefe de equipe, Flavio Briatore e deu tapinhas no capacete do companheiro Jos Verstappen, após tantos azares, terceiro colocado, seu primeiro pódio. "Eu esperei muito por essa vitória. Sofri uma pressão terrível nos últimos dias. E ver tantos fãs foi uma sensação indescritível", afirmou Schumacher, suspirando. E depois de tantas acusações, Flavio Briatore foi enfático: "Nada disso interessa. O que importa é que temos o dois melhores carros e os dois melhores pilotos". Além da superioridade de Schumacher como piloto, a Benetton teve a melhor estratégia. O alemão largou mais leve, com pouca gasolina. Disparou na frente. Fez três pit-stops, contra dois de Hill. O comentário do alemão: "Este ano fomos sempre os melhores em estratégia de corrida. Isso mostra que várias histórias que circulam por aí não são verdadeiras". Com tanto sucesso, a prova húngara acabou se tornando o "segundo GP da Alemanha". A festa, que deveria ter acontecido há duas semanas em Hockenheim, aconteceu ontem em Hungaroring. Hill chegou em segundo. Após a prova, limitou-se a salientar a superioridade do adversário. Verstappen foi o terceiro, depois que Martin Brundle parou por problemas elétricos na última volta. O piloto da McLaren acabou, mesmo assim, com a quarta colocação, já que todos os outros estavam a uma volta. Mark Blundell (Tyrrel) e Olivier Panis (Ligier) ocuparam o quinto e sexto postos. Christian Fittipaldi abandonou com problemas no câmbio de seu Footwork. Rubens Barrichello se chocou com o próprio companheiro na Jordan, Eddie Irvine, na primeira volta. E não sendo suficiente elminar um ao outro, tiraram Ukyo Katayama da prova também. Texto Anterior: Clubes querem direito de voto na CBF mas temem as represálias Próximo Texto: Negociação preocupa piloto Índice |
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