São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994 |
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Exposição vai a Portugal
MARCELO LEITE
"O Brasil dos Viajantes" ficará no Masp de 20 de outubro a 18 de dezembro. De 26 de janeiro a 1º de abril de 1995, estará no Centro Cultural Belém (Lisboa). Para alojar as mais de 300 obras em exibição, o Masp vai desocupar os 900 m2 do segundo andar do prédio da av. Paulista. Eles normalmente abrigam a coleção permanente do museu. A exposição será composta de quatro seções: Imagens do Novo Mundo - a imaginação européia povoada pela dicotomia entre o bom selvagem e o canibal americano. Cartografia portuguesa, cartas de Américo Vespúcio, imagens baseadas nos relatos de Hans Staden e Jean de Léry. Theatrum Rerum Naturae - Imagens naturalistas na tradição da Invasão Holandesa do século 17. Cartografia holandesa, obras de Frans Post e Albert Eckhout, a "Alegoria Brasileira" de Ferdinand van Kessel (nunca mostrada no Brasil). Arte e Ciência - Viajantes iniciam registro científico dos organismos, gente e cultura do Brasil. Máscaras indígenas de expedições Rodrigues Ferreira e Martius, aquarelas das missões Langsdorff, Wied-Neuwied e Saint-Hilaire. Paisagem Brasileira - Imagens das cidades brasileiras e a visão romântica da natureza. Obras de Ender, Taunay, Debret, Rugendas. Pelo menos metade das pinturas, tapeçarias e mapas virão de coleções estrangeiras. O levantamento abrangeu 70 instituições, 40 delas do Exterior (17 países). É fácil de entender por que só a exposição consumiu metade do orçamento de cerca de US$ 4 milhões. O projeto da exibição é do arquiteto Haron Cohen. A coordenação dos empréstimos de obra ficou a cargo da empresa Expomus. (ML) Texto Anterior: Exposição convida país para viagem no tempo Próximo Texto: Pesquisa consumiu 5 anos Índice |
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