São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994 |
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Exército reestrutura serviço de informações
SÔNIA MOSSRI
Grupo de trabalho do Estado Maior do Exército elabora a nova filosofia para o serviço de inteligência do Exército, que substituirá a antiga teoria de segurança interna, desenvolvida durante o regime militar. Sabe-se que o Exército não abre mão de continuar acompanhando o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra e mobilizações sindicais. O argumento é que é preciso dados destas duas áreas, porque o Exército pode ser convocado para intervir com o objetivo de garantir a ordem interna, como prevê a Constituição. O Exército avalia que a extinção do SNI (Serviço Nacional de Informações), no governo Collor, desarticulou a formação de militares especializados no setor de inteligência. A estrututura do SNI incluía a Esni (Escola Nacional de Informações). Ela preparava oficiais e sargentos para as unidades do próprio Serviço Nacional de Informações, do CIE (Centro de Informação do Exército) e das ramificações presentes em todos os comandos regionais do Exército. A Escola de Inteligência Militar terá cursos de especialização com duração de um ano para oficiais e sargentos, a exemplo da extinta Esni. O Estado Maior do Exército tem mantido contatos com serviços de inteligência militares de outros países, como Estados Unidos, Inglaterra e França, para desenvolver um novo modelo que será ensinado na Escola de Inteligência. Texto Anterior: Governo aponta ameaça de tumulto na campanha e espiona sindicatos Próximo Texto: Encontro mostrou divisão Índice |
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