São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994 |
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Agências trabalham a plena capacidade
FILOMENA SAYÃO
Paulo Salles, presidente da Salles/DMB&B, outra grande, diz que a meta inicial era crescer 15% sobre 93. "Devemos fechar o ano com um faturamento perto de 26% maior que o do ano passado." Seu colega Affonso Serra Jr., um dos sócios da DM9, diz que é difícil mensurar um aumento. Mas acredita que deva se situar entre 20% e 30% em relação ao que estava previsto para o ano. Mais: em um ano de Copa, diz, o faturamento do primeiro semestre deve ser praticamente igual ao do segundo. Historicamente, diz, a relação é de 40% para os seis primeiros meses do ano e 60% para o segundo. "Mas com o real, deve voltar a relação histórica, tal o aumento de verbas no segundo semestre." A DM9 acha que fecha o ano com faturamento de US$ 100 milhões. Em 93, a agência amealhou US$ 72 milhões. Para Washington Olivetto, um dos sócios da W/Brasil, a agência está vivendo o momento mais movimentado desde o Plano Collor. Nos últimos 30 dias sua equipe trabalha na produção de 38 peças publicitárias. A média mensal é de 12 comerciais por mês. Olivetto informa que a agência trabalhava com uma previsão de crescer 15%, mas deve chegar aos 30%. Em 93, a W/Brasil faturou US$ 115 milhões. Mesmo uma agência nova, a F. Nazca Saatchi & Saatchi –uma associação do publicitário Fábio Fernandes com a megaagência Saatchi & Saatchi– percebe que os clientes estão ativos neste semestre. O Banco Sudameris, por exemplo, diz, estava em compasso de espera no primeiro semestre. "Depois do final de julho se definiram por investimentos fortes", afirma, sem revelar cifras. Texto Anterior: Mercado publicitário deve atingir o recorde em 1994 Próximo Texto: Voltam os planos de médio e longo prazos Índice |
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