São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994
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Torcida atira pedras no juiz e nos jogadores

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Os jogadores do Palmeiras tiveram dificuldades ontem para deixar o campo depois de vencer o Internacional por 2 a 0.
Inconformados com a atuação do juiz Léo Feldman e culpando o atacante Rivaldo, do Palmeiras, pela expulsão do zagueiro Argel, os torcedores do Inter atiraram pedras no juiz.
A Polícia Militar teve que intervir. O meia Zinho, do Palmeiras, reclamou da violência da torcida adversária e pediu providências da polícia.
No vestiário, o atacante Edmundo, que errou duas cobranças de penâltis, negou que estivesse chateado com sua atuação durante a partida.
Segundo ele, só haveria tristeza caso um gol de pênalti tivesse faltado para a vitória.
O técnico Wanderley Luxemburgo disse que Edmundo bateu os pênaltis porque o centroavante Evair, o batedor oficial do time, não quis fazer as cobranças.
"Errar um ou dois pênaltis numa partida é normal. Só se troca um jogador que erra quando ele acha que não tem condições de bater. O que não é o caso", disse Luxemburgo no vestiário do Palmeiras.
No vestiário do Inter, os jogadores reclamaram da atuação do árbitro durante a partida.
Jogadores e dirigentes afirmavam que no primeiro gol a bola havia saído de campo. Já na expulsão de Argel, Feldman deveria ter dado cartão vermelho também para Rivaldo.
Para os jogadores do Internacional, o primeiro pênalti, que Sergio defendeu, não aconteceu.
O técnico do Inter, Procópio Cardoso, disse que venceu o time que tratou o futebol com seriedade.

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