São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 1994 |
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Ato contra terror reúne 1,7 mil pessoas em SP
DA REPORTAGEM LOCAL Ato contra terror reúne1,7 mil pessoas em SPSegurança mobiliza mais de 600 policiais e helicóptero Sob um forte esquema de segurança, cerca de 1.700 pessoas compareceram ontem de manhã, em São Paulo, a um ato em memória das 96 vítimas do atentado que destruiu a sede da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, no dia 18 de julho. O governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, e o prefeito Paulo Maluf discursaram na solenidade, realizada no Memorial da América Latina. O presidente Itamar Franco enviou o ministro da Justiça, Alexandre Dupeyrat. Segundo o coronel Mello Araujo, o ato contou com a presença de 652 policiais –um para cada 2,5 participantes. A PM mandou cavalaria, atiradores e um helicóptero ao local. O presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Israel Levin, criticou o governo argentino por não ter solucionado o atentado contra a embaixada israelense em Buenos Aires, em março de 92, que matou 29 pessoas. Organizador do ato, Levin se referiu ao Brasil ao dizer: "Não devemos menosprezar o inimigo oculto e covarde". O governador Fleury respondeu de improviso: "São Paulo está aqui para dizer que combaterá o terrorismo e tudo aquilo que se antepõe à democracia". A cônsul-geral de Israel em São Paulo, Dorit Shavit, e o cônsul-honorário, Leon Feffer, também participaram do ato. No discurso mais longo da cerimônia, o prefeito Maluf recorreu a seu pai, um imigrante libanês que chegou ao Brasil no início do século, "fugindo da intolerância", para dizer que São Paulo, "esse oásis de tranquilidade", repudia o terror. Texto Anterior: EUA querem bloqueio contra Cuba Próximo Texto: Diana passa 'trote' em marchand Índice |
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