São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994 |
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Brasileiro esperava ir mais rápido na disputa
MARCELO DAMATO
"Na prova, dei tudo de mim. Mas o tempo não foi o que esperava", afirmou ele ontem de seu quarto de hotel à Folha, por telefone. Gustavo Borges esperava quebrar seu recorde pessoal: 49s43. Após a conquista da medalha, Borges obteve permissão dos dirigentes da natação brasileira para ir jantar fora com os pais, que foram a Roma acompanhar o filho no Mundial. Leia os principais trechos da entrevista de Borges: Folha - Na hora em que você bateu a mão –encerrou a prova– já deu para sentir que tinha ganhado a medalha? Gustavo Borges - Não. Só soube quando o placar eletrônico mostrou. Na piscina, sabia apenas que estava bem, mas não dava para saber quanto. Não vi o Gary Hall (segundo colocado, competiu na raia 3 e Borges, na 5). Folha - Como você recebeu o resultado? Borges - Gostei muito da minha colocação, mas não do meu tempo. Folha - Por quê? Você ficou a 0s08 da sua melhor marca. Borges - É isso mesmo. Queria fazer hoje (ontem) o meu melhor tempo. As condições eram boas. Folha - Você teve algum problema? Borges - Não. Estava motivado, me sentindo bem. Nadei bem. Na prova, dei tudo de mim. Mas o tempo não foi o que eu esperava. Folha - Quais são os seus planos agora? Borges - Na sexta-feira (amanhã), vamos disputar o revezamento (4 x 100 m livre). Folha - Quais são as chances do Brasil? Borges - Boas. Temos tantas chances de ganhar, quanto de acabar em quinto. A prova está bem equilibrada. Folha - Quem são os outros favoritos? Borges - Estados Unidos, Rússia, Alemanha e Suécia. Texto Anterior: Objetivo foi alcançado, diz o técnico do nadador Próximo Texto: Tatuí Índice |
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