São Paulo, sexta-feira, 9 de setembro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Notas

SILVIO LANCELLOTTI

A Juventus de Turim está furiosa com Roberto Baggio. Perdoou o craque por ter jogado, machucadíssimo, a final da Copa dos EUA. Não desculpa, todavia, o fato de Baggio ter esticado as suas férias de caçador de aves selvagens da Argentina –em vez de realizar os tratamentos de recuperação da contusão. Agora, por causa da recidiva de uma distensão, Baggio deve ficar 30 dias sem jogar.

No apelo que pretendem fazer a organizações internacionais, uma espécie de pedido de anistia para Dieguito Maradona, os advogados do jogador vão apresentar um argumento no mínimo exótico. Dirão que nem no turfe, a corrida de cavalos, o esporte em que mais se usam as substâncias dopantes no universo, a efedrina é hoje considerada um estimulante, uma substância proibida. Têm razão.

A jovem Eslovênia conseguiu, na quarta-feira, o resultado mais glorioso da história do seu futebol, ao empatar com a Itália, vice do mundo, 1 a 1. Paralelamente, porém, perdeu o seu maior astro de todos os tempos, o volante Srecko Katanec, ex-jogador da Sampdoria de Gênova. Ao teminar o jogo, Katanec atirou a sua camisa aos torcedores e anunciou que vai abandonar os gramados.

Texto Anterior: A ambição da Uefa
Próximo Texto: Câmara recebe moção de repúdio a racismo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.