São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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Governo tem mais controle de estatais
MÔNICA IZAGUIRRE
O Ministério do Planejamento determinou maiores restrições aos aumentos salariais e ao endividamento por parte dessas empresas. A medida considerada mais importante, porém, foi a recriação da Sest (Secretaria de Coordenação de Controle das Estatais), rebaixada a simples departamento durante o governo anterior. O ressurgimento da Sest permitiu dar operacionalidade às decisões do CCE (Comitê de Coordenação das Empresas Estatais), do qual ela se tornou a secretaria executiva. Apesar das mudanças, os próprios técnicos avaliam que o controle ainda é incipiente. Por um lado, há empresas muito grandes, com estruturas de custos complexas (a Petrobrás, por exemplo). A debilidade no acesso a informações gerenciais confiáveis dificulta avaliar se as empresas gastam bem ou mal, ou se têm razão quando reclamam de achatamento de tarifas públicas e preços. Outro obstáculo está na fraquezada própria administração federal. Não há gente qualificada ou em número suficiente, nem dinheiro para dar à Sest a estrutura necessária. (MI) Texto Anterior: Carta de 88 engessa atuação do governo Próximo Texto: Ipea propõe novo pacto Índice |
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