São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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Caso com 99 anos espera a sentença Princesa Isabel queria Palácio Guanabara FLÁVIA DE LEON ; MÁRCIA MARQUES ; SILVIA NORONHA
Os autos estão na terceira turma do Tribunal Regional Federal. Serão julgados em dezembro e pode haver recurso. A disputa começou em 25 de janeiro de 1895, quando o conde D'Eu e sua mulher, princesa Isabel, entraram com ação ordinária contra a União, requerendo a posse do Palácio Isabel, como era chamado. O imóvel, dote de d. Pedro 2º à filha, abrigou o conde e da princesa depois que se casaram. Com a queda do trono, em 1889, decretos republicanos incorporaram ao patrimônio da União os bens da família. O processo contém três volumes e todos os textos anexados até 1964 são manuscritos. Os herdeiros da princesa movem o processo contra a União e o Governo do Rio. A União se manifestou, mas o Estado ainda não. Antes de parar no Tribunal Regional Federal do Rio, o processo esteve no Tribunal Federal de Recursos (TFR), extinto pela Constituição de 1988. (Flávia de LeonMárcia Marquese Silvia Noronha) Texto Anterior: "A máquina é incapaz de atender à demanda" Próximo Texto: Processo no STF teve mais de 600 recursos Índice |
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