São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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'Até o final do mês volto a ficar na frente'
MÔNICA SANTANNA
No Datafolha do dia 12 de julho, Dias aparecia com 49% das intenções, enquanto Lerner tinha 39%. Na pesquisa de 8 de agosto, o candidato do PP chegou a 51% e seu adversário atingiu 39%. A surpresa ficou com o Datafolha do último dia 29, quando Dias caiu para 43% e Lerner alcançou 44% das intenções de voto. Leia a seguir a entrevista que Dias concedeu à Agência Folha: Agência Folha - O senhor esteve liderando as intenções de voto por quase dois meses e caiu oito pontos. A que o senhor atribui isso? Álvaro Dias - Houve um comodismo de minha estrutura partidária e da minha parte também. Me dediquei a compromissos que rendiam poucos votos. Agência Folha - Quais compromissos? Dias - Participei de palestras e entrevistas, onde o eleitorado já me conhecia e estava consolidado. Mas o quadro será alterado. Estou visitando de 14 a 15 municípios por dia e até o final do mês volto a ficar na frente. Agência Folha - A ausência do uso da máquina do governo estadual contribuiu para a sua queda nas pesquisas? Dias - Eu nunca contei com o uso da máquina administrativa. Esperamos sempre o prestígio do governo na forma da divulgação de nossos trabalhos. Eu me sinto como o candidato da oposição e não um candidato de situação. (AS) Texto Anterior: 'As eleições se definem já no 1º turno' Próximo Texto: 'Mulher não é recheio', diz candidata Índice |
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