São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994
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'Não estávamos acostumados'

JOSÉ VICENTE BERNARDO
DA REDAÇÃO

Gisele Vettorazzo, 35, diretora de recursos humanos da AGF Seguros, afirma que um número crescente de funcionários começou, este ano, a procurar o departamento de RH para reivindicar, reclamar ou "desabafar" sobre seus salários.
"Não estávamos acostumados com isso. Com a inflação alta, tínhamos uma política de reposição mensal." Para ela, empresa e funcionário agora devem se preparar melhor para a negociação.
"Quem responde pela empresa deve estar atento a possíveis desequilíbrios e ao risco de perder um bom funcionário", diz. O profissional, segundo ela, deve estar atento ao momento que a empresa atravessa e dialogar com seus superiores imediatos.
O superintendente de RH de um banco, que não quis se identificar, acha que o ideal seria a empresa tomar a iniciativa "sem que a pessoa pedisse". Mas, na prática, a tendência é que aumente a participação nos lucros. "E se o funcionário frequentemente ultrapassar suas metas, terá direito a uma promoção." (JVB)

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