São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994 |
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Mercado aguarda decisão do alemão
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Apesar de a equipe negar, o alemão estaria pensando seriamente em deixar a equipe. Schumacher já havia contratado Julian Jacob, procurador de Ayrton Senna, para administrar o seu futuro na categoria. Jacob estudou a fundo o contrato do piloto com a Benetton e descobriu cláusulas interessantes. Caso a Benetton contratasse algum piloto de ponta, à época Ayrton Senna e Alain Prost, haveria isonomia salarial na equipe. Se Schumacher fosse campeão, até o ano passado uma hipótese remota, levaria para casa um caminhão de dinheiro. Tudo isso, somado aos escândalos da Benetton, está fazendo Schumacher, porém, considerar uma transferência. A Benetton também já se mexe. O procurador de Riccardo Patrese já foi contatado pela equipe. O piloto italiano pode ser escalado ainda este ano, na hipótese mais radical. Caso abandonasse mesmo a Benetton, conselho dado publicamente pelo ex-piloto Nika Lauda na última semana, Schumacher seria recebido em qualquer outras das grandes equipes da F-1. Outro fator que aumenta esta possibilidade seria o interesse da Marlboro ter o alemão sob contrato. Na Benetton, Schumacher é patrocinado pelos cigarros Mild Seven. Para a McLaren, por exemplo, seria ideal. Tanto que as negociações com Rubens Barrichello, que era dado como certo na equipe de Ron Dennis, empacaram. A saída para o brasileiro seria aceitar as condições da Ferrari. Ficaria mais um ano na Jordan, que com sua presença garantiria os motores Ford Zetec R, preteridos pela Benetton, e se transferiria para o time italiano em 1996. Texto Anterior: Ferrari planeja bom desempenho Próximo Texto: Frank Williams teme ser preso na Itália Índice |
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