São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994
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Senna vira souvenir na Itália

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A MONZA

Se existe um país com privilégios na F-1, este é a Itália. Celebra dois GPs por ano, tem a equipe mais tradicional e a torcida mais fanática. Para compensar, assistiu à perda de Ayrton Senna.
Inevitável que os pilotos da Ferrari, Jean Alesi e Gerhard Berger, incluíssem o nome de Senna na centena de entrevistas que dão.
"Ele era melhor de todos nós", disse o austríaco.
O francês foi mais perspicaz. Perguntado sobre o concorrente Berger, respondeu: "Não o temo. Já tive que enfrentar o Senna e isso era mais difícil".
Senna já foi incorporado pelo folclore da F-1. Nas diversas lojas de souvenires instaladas na Villa Real, parque onde se localiza o circuito, até uma cópia do capacete do brasileiro pode ser adquirida –por US$3.000.
Camisas são vendidas como sendo as "oficiais" da Ayrton Senna Promoções. Na verdade, o lucro é revertido para a fundação criada pela família Senna de ajuda a obras assistênciais.
Parte da imprensa européia condena o uso da imagem de Senna feito pela sua família, mesmo este sendo filantrópico.(JHM)

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