São Paulo, domingo, 11 de setembro de 1994
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AX dispensa o câmbio

DO "EL PAÍS"

A primeira coisa que chama atenção no Citroen AX elétrico é o quadro de instrumentos. O velocímetro só chega até 90 km/h. Do lado direito aparece o marcador de volume de carga, graduado de 10% a 100%.
Para sair com o carro, gira-se a chave duas vezes e já está pronto para rodar. Quase não há ruído.
A surpresa está no câmbio, exatamente porque não existe. Só há uma tecla no painel para indicar a mudança do sentido da marcha.
Basta pisar no acelerador para que o veículo comece a se mover.
As acelerações não são fulgurantes mas são melhores que o esperado.
Seus 27 cv são suficientes. A potência é constante desde as 1.600 rpm (rotações por minuto) até o regime máximo de 6.500 rpm.
Maneja-se o AX com a maior facilidade, além de trafegar bem no trânsito.
A ausência de ruídos no motor relaxa e, por não necessitar caixa de câmbio e pedal de embreagem, simplifica muito a condução.
A estabilidade é parecida com a do AX convencional. As reações são mais lentas porque é 250 kg mais pesado. Também possui mais inércia nas curvas, mas o comportamento geral é similar.
O AX elétrico é um carro prático e limpo, que pode ser viável em cidades médias, com menos de 200 mil habitantes, e sem uma topografia muito acidentada. Só exige uma garagem para recarregá-lo durante toda a noite.

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