São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 1994 |
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Sem punição
XICO SÁ
Segundo o processo, Melluso era assessor da Prefeitura de Barra Bonita, em 1986, e foi condenado por participar de um esquema que desviava dinheiro da prefeitura para contas bancárias particulares. O ex-prefeito de Barra Bonita Wady Mucare (sem partido) foi condenado pelo mesmo caso. Durante a fase de depoimentos nos processos, Melluso e Mucare se acusaram mutuamente e ambos acabaram sendo condenados. Caso fizesse uma pesquisa nos computadores da Polícia de São Paulo, o candidato Romeu Tuma iria saber que o seu coordenador de campanha foi denunciado também, em 1992, por ferir o artigo 353 do Código Eleitoral. O processo, que começou com um inquérito policial em Barra Bonita, foi transferido para a Justiça Eleitoral, onde ainda está em andamento. Melluso foi denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de fazer uso de documentos falsificados com finalidade eleitoral. Melluso é acusado de ter falsificado fichas de filiações para ajudar o seu partido, o PL. Além dos casos de natureza criminal, os cartórios de Barra Bonita registram a existência de 24 ações cíveis contra o assessor de Tuma. São execuções de cobranças por não ter cumprido pagamento de dívidas. Texto Anterior: Senador discute com Suplicy Próximo Texto: Melluso atribui processos a intrigas de inimigos Índice |
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