São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 1994
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Governo eleva repasse para setor de saúde; Advogado é morto a tiros no Morumbi; Justiça determina fim de convênio estudantil; Reboco cai de prédio e mata mulher no Rio; Professora morre com golpes de marreta; Aids em presídios preocupa em SC

Governo eleva repasse para setor de saúde
O governo aumentou para R$ 550 milhões o repasse mensal do Tesouro para o setor de saúde, que inclui o pagamento dos hospitais. O acréscimo é de R$ 76 milhões em relação à média de janeiro a agosto. A 11 dias do primeiro turno das eleições presidenciais, esta medida atenua uma das principais críticas ao candidato do PSDB, Fernando Henrique Cardoso: de ter reduzido a verba da saúde quando ministro da Fazenda.

Advogado é morto a tiros no Morumbi
O advogado Piero Paolo Cartocci, 60, foi morto a tiros por volta da 0h de ontem em sua casa, no Morumbi (zona sul de SP). Segundo a mulher de Cartocci, Carmem Weidt Cartocci, 41, o advogado teria sido morto por um assaltante, que levou seu Santana. Carmem disse que foi sequestrada pelo assaltante e libertada na marginal Pinheiros. A versão convenceu os policiais.

Justiça determina fim de convênio estudantil
O convênio entre a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos de São Paulo) e as entidades estudantis UNE (União Nacional dos Estudantes) e Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaritas) deixou de vigorar após decisão da Justiça. Ele vinculava a venda do meio-passe escolar à apresentação da carteira da UNE.

Reboco cai de prédio e mata mulher no Rio
Um pedaço de reboco que caiu do 16º andar do prédio da Junta Comercial do Rio, na avenida Rio Branco, no centro, matou a espanhola residente no Brasil Maria Rey Martines de Vasques, 70. Segundo a Defesa Civil Municipal, um revestimento de pastilha de um 1,5 metro de comprimento por 20cm de largura despencou do prédio.

Professora morre com golpes de marreta
A professora Emília Maria da Eira Ramalho, 44, foi encontrada morta em sua casa, no bairro da Ponta da Praia, em Santos (SP), às 9h de ontem. Segundo o delegado José Roberto Esteves, ela foi morta com golpes de marreta na cabeça. O delegado considera o marido de Emília, Cássio Rubens da Eira Ramalho, suspeito do crime. Ele é ginecologista, tem 44 anos e negou o crime.

Aids em presídios preocupa em SC
As Secretarias da Saúde e Segurança Pública de Santa Catarina estão preocupadas com o avanço da Aids nos presídios do Estado. Segundo dados oficiais, a Aids atingiu 56 presos nos últimos dez anos. Seis morreram. Atualmente, há 3.057 presos cumprindo pena nos 62 presídios catarinenses. Segundo a gerência de controle da Aids da Secretaria da Saúde, a única forma de prevenção tem sido a distribuição de camisinhas aos detentos.

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