São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995
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Mudanças iniciais são tímidas

GABRIELA WOLTHERS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

FHC optou por uma reforma administrativa tímida. O presidente irá extinguir somente dois ministérios –o do Bem-Estar Social e o da Integração Regional. As duas pastas se tornarão secretarias.
O tucano decidiu que a sua reforma avançará pelos quatro anos de seu mandato. Por isso, aumentou os poderes da Secretaria de Administração Federal, tornando-a também responsável pela "reforma do Estado".
FHC criou um ministério, o Extraordinário do Esporte, área antes vinculada à Educação.
Uma das primeiras medidas de FHC ao assumir a Presidência será editar uma medida provisória regulamentando suas mudanças no ministério.
O tucano também irá baixar um decreto definindo a subordinação de órgãos aos ministérios.
Já está decidido, por exemplo, que a LBA (Fundação da Legião Brasileira de Assistência) e a CBIA (Centro Brasileiro de Apoio à Infância e à Adolescência) serão extintas.
Atualmente, os dois órgãos são subordinados ao Ministério do Bem-Estar Social. Ambos, no entanto, serão transferidos para o Ministério da Justiça até que o processo de extinção se conclua.

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