São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Azeredo prega justiça social
PAULO PEIXOTO
Azeredo, no seu discurso de posse, conclamou a população para ajudá-lo a construir "um Estado ainda melhor, mais justo e mais digno para todos, principalmente para a grande maioria de pobres e carentes". Ele disse que há muito a se fazer, mas desde já alertou que vai deixar o governo em 98 sem realizar tudo o que gostaria, devido às muitas necessidades e poucos recursos. "O tempo de salvadores da pátria já passou", afirmou. "Minas Gerais tem problemas e carências sociais paradoxalmente proporcionais ao seu poderio econômico", disse. As cobranças começaram ainda ontem. Após a transmissão do cargo, um grupo de aproximadamente 50 sem-tetos se concentrou no portão principal do palácio cobrando soluções para a questão da moradia. O governador tucano reafirmou sua total identificação com o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "O Brasil pode contar com Minas, como sempre tem contado." Às 9h ele participou de uma missa na Igreja de Lourdes e uma hora depois tomou posse na Assembléia Legislativa. A transmissão de cargo no Palácio da Liberdade durou cerca de uma hora. O ex-governador Hélio Garcia (PTB), 63, deixou o palácio conduzido por Azeredo sob uma "chuva" de pétalas de rosas. No discurso de despedida, Garcia disse que deixa o Estado saneado devido à "austeridade" da sua gestão e que enquanto "quase todos" os Estados terão de se ajustar financeiramente, "Minas já está pronta para o crescimento". Texto Anterior: Marcello Alencar ataca brizolismo no Rio Próximo Texto: Albano Franco defende o Real e pede ajuda para o NE Índice |
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