São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Prova é mais lenta que a disputada em 93
EDGARD ALVES
"Acho que a umidade do ar, com a chuva, influiu", disse o equatoriano Silvio Guerra, segundo colocado, com 44min14s29. Vários corredores se agruparam na vanguarda no início da prova. Ronaldo ficou um pouco atrás. Segundo declarou, sentiu dificuldades nos primeiros quatro quilômetros. Depois se enquadrou no ritmo. "Fui lá. Um brasileiro precisava ganhar", afirmou. Ele estava bem preparado. Passara 24 dias treinando em Paipa, cidade colombiana a 2.600 m de altitude. Local ideal para corredores de longas distâncias. No grupo inicial de líderes estavam os principais favoritos: o queniano Simon Chemwoyo, o etíope Fita Bayesa, o mexicano German Silva, o mexicano naturalizado norte-americano Arturo Barrios (vencedor em 90 a 91) e os brasileiros Vanderlei de Oliveira e Valdenor dos Santos. Ronaldo começou a reagir a partir do sétimo quilômetro, dois mais e estava no grupo da frente. A partir do km 12, Abebe e Ronaldo atacaram. "Na súbida da Brigadeiro Luís Antônio, senti que dava", disse Ronaldo, que se distanciou e corria acenando para os torcedores. Recebeu incentivo do seu técnico. "Vai lá que você está bem". Ronaldo, seguro da vitória, completou a prova acenando para os torcedores. O mexicano German Silva, vencedor da maratona de Nova York, ficou em terceiro (44min22s99) e o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, em quarto (44min24s48). LEIA MAIS Sobre a São Silvestre nas págs. 3, 4 e 6 Texto Anterior: Brasil quebra hegemonia africana Próximo Texto: Corinthians é exceção entre os paulistas Índice |
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