São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995 |
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Atacante acha que o time está organizado
RODRIGO BERTOLOTTO
Os rachas com os meninos da Vila Alpina (zona oeste de São Paulo), em um campinho perto de sua casa, foram o começo da carreira da número 11 da seleção. Roseli, 25, divide o ataque da equipe com Pretinha, 19, e Michael Jackson, 31, recém-incorporadas ao grupo. Folha - Como foi seu começo como jogadora de futebol? Roseli - Eu jogava com meus irmãos, mas eles não gostavam. Achavam que era coisa de homem. Continuei até ser chamada pelo Juventus. Depois, joguei no Radar e Corinthians (ambos de São Paulo). Agora estou no Mavel, de Santos (SP), segundo colocado no Campeonato Brasileiro. Folha - Como você conseguiu adquirir a habilidade que tem em campo? Roseli - Jogando futebol de salão. Aprendi a driblar curto e fazer passes rápidos em pouco espaço. Folha - O ataque é o ponto forte da seleção brasileira? Roseli - É sim. Estamos muito bem entrosadas e fazemos jogadas velozes. Estamos sempre mudando de posição. Folha - O técnico Ademar Júnior dá liberdade tática? Roseli - Sim. Se as jogadas começam a sair por uma lateral do campo, nós nos revezamos na armação do ataque. Quando uma jogadora está cansada, troca de lado e tenta a finalização na área. Folha - Este time vai conseguir erguer o Brasil em competições, depois do nono lugar no Mundial de 91? Roseli - A expectativa é grande. O time em 91 não tinha organização em campo e se preparou em pouco tempo. Com a entrada do novo técnico (Ademir Júnior), a equipe ganhou um padrão. (RB) Texto Anterior: Brasileiras estréiam em busca de vaga no Mundial Próximo Texto: Equador joga com 5 no meio-campo Índice |
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