São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995
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'Cólica doeu mais que parto'

ANDRÉ MUGGIATI
DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 12/02/95
Em alguns exemplares desta edição, o título do quadro sobre transplante de rins está errado. No título incorreto "Saiba como é feito um transplante de medula", a palavra "medula", foi grafada no lugar de "rins".
'Cólica doeu mais que parto'
A empregada doméstica Ana Maria Lemos, 48, teve seis filhos. "Nenhum parto doeu tanto quanto as cólicas que tive no rim", diz. Ana Maria conta que chegou a desmaiar de dor.
O médico Elias Chedid afirma que não há como se medir a intensidade das diferentes dores. Mas ele assegura que as cólicas renais estão entre as mais fortes.
Segundo ele, "curiosamente", as mulheres costumam suportar melhor estas dores que os homens.
As cólicas renais costumam acontecer quando o cálculo chega ao ureter. Antes disso a pessoa pode sentir dores suportáveis, nem sempre no local. Pode sofrer também enjôos ou vômitos.
O ureter é um tubo revestido por musculatura. Ele leva a urina do rim à bexiga. Esta musculatura não se distende para acomodar uma pedra grande e deixar passar a urina. Ela se contrai, tentando expulsar o cálculo, e causa dores.
Além disso, a obstrução do fluxo de urina provoca uma dilatação de todo o rim, devido ao excesso de líquido. As terminações nervosas na membrana que reveste o rim são sensibilizadas e provocam mais dores.
(AM)

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