São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995 |
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Empresários criticam a MP
DA REPORTAGEM LOCAL Os empresários paulistas aproveitaram a aprovação da MP 812 para reivindicar uma reforma tributária definitiva, capaz de desonerar a produção. A MP aumentou, na quarta-feira passada, o Imposto de Renda para as empresas."Mais uma vez, no apagar das luzes de um final de ano, o governo aumenta os impostos. Mas chegou a hora de acabar com essas medidas emergenciais", afirma o empresário Boris Tabacof, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Joseph Couri, presidente do Simpi, sindicato que reúne as micro e pequenas empresas paulistas, diz que é o momento de o governo viabilizar a reforma tributária, desonerando a produção e acabando com os impostos em cascata. Além de qualificar a MP como "uma covardia fiscal do governo", Adauto Ponte, presidente da Abifa (Associação Brasileira da Indústria de Fundição), afirma que o aumento de IR será "sem dúvida" transferido para os preços do produtos. O diretor financeiro da Caloi, José Vicente Messiano, no entanto, diz que o mercado está competitivo, até com a participação dos importados e da economia informal, o que inviabiliza repasses de preço ao produto final. "Vamos ter de amargar o aumento de impostos que trará redução no nosso rendimento", diz. Texto Anterior: Aumento do IR pode ser mantido em 96 Próximo Texto: Regra de participação no lucro pode mudar Índice |
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