São Paulo, segunda-feira, 23 de janeiro de 1995
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Clima da decisão deve ser tranquilo, diz PM

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Militar espera um clima tranquilo na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, quarta-feira no estádio do Canindé.
Por isso, não pretende montar uma operação especial, apenas repetir a realizada ontem.
"Vamos repetir o esquema. Não há por que colocar mais gente na quarta-feira", disse o tenente-coronel Gérson Rezende.
Segundo o major Roberto Dias Villar, o chefe da operação de segurança no Canindé, foram colocados 180 policiais do 2º Batalhão da Polícia de Choque.
O Batalhão possui três companhias com 150 homens cada uma.
Villar disse que contando os efetivos de outros batalhões, como as rondas motorizadas e de trânsito, cerca de 350 policiais foram mobilizados por causa do jogo.
O capitão Maércio Batista, chefe do policiamento dentro do estádio, espera que a segurança da decisão será mais tranquila porque será "uma partida de uma só torcida".
"O jogo de hoje (ontem) é (foi) mais complicado", disse à Folha antes da partida. Ontem, houve pessoas com ferimentos leves no estádio.
A decisão, como no ano passado, reunirá uma equipe da capital com um do interior do Estado de São Paulo.
Rezende disse que a PM não pretende, na quarta-feira, fechar a pista local da Marginal do rio Tietê, como fez ontem.
Ele disse que isso foi necessário por causa da realização do bingo da Portuguesa, no Canindé, já queo bingo só terminou às 13h30 –e ainda foi preciso fazer uma limpeza.
Por isso, a PM só liberou os estádios para os torcedores às 14h40 –o jogo começou às 16h. Nesse momento, havia uma multidão do lado de fora.
Por isso, a PM fechou a pista da Marginal, "para ninguém morrer atropelado", disse Batista.

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