São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995
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Seguranças barram PMDB no palácio

Deputado reclama de desorganização

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A segurança da Presidência da República quase estraga a etapa final da reunião do governo com o PMDB. Muitos parlamentares foram "barrados" por causa do esquema rígido de controle de entrada no Palácio da Alvorada para o coquetel de confraternização ontem.
O presidente do partido, deputado Luiz Henrique (SC), teve de esperar cerca de 15 minutos do lado de fora do Alvorada. Ele estava em um dos três ônibus contratados para levar os parlamentares até FHC.
"Não adianta chegar na hora no Brasil. Não resolve nada ser pontual", reclamava Luiz Henrique, enquanto a segurança fazia chamada nominal dos ocupantes do ônibus. "Por que não fizeram essa revista na hora em que o ônibus saiu?", questionava em tom irritado.
Uma deputada recém-eleita chegou a ser tirada de um dos ônibus. O nome dela não constava na lista apesar de ela portar um crachá com o nome de Nair Xavier Lobo. Voltou depois que um grupo de parlamentares provou que ela foi eleita pelo PMDB.
Os ônibus só foram liberados sete minutos depois que FHC já estava dentro do Alvorada. Os carros que levaram senadores e ministros de Estado para o encontro tiveram de ficar do lado de fora –apenas puderam deixar os ocupantes na porta.

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