São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995 |
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Fundação faz campanha para não fechar
AURELIANO BIANCARELLI
A Fundação Selma se dedica à recuperação física, social e profissional de portadores de deficiências motoras. Com poucos mantenedores, ela está ameaçada de fechar as portas. A instituição emprega equipamentos de alta tecnologia e terapias inovadoras. Uma delas, a hipoterapia, utiliza cavalos treinados. A marcha rítmica do animal melhora o equilíbrio do tronco de paraplégicos e relaxa crianças com paralisia cerebral. A fundação ocupa uma chácara alugada de 5.000 metros quadrados em Campo Belo (zona sul de São Paulo). Os gastos mensais fixos são de R$ 20 mil. Cerca de 30 pacientes são atendidos pela fundação. "Podemos atender três vezes mais", diz Marcia Fanucchi, psicóloga e superintendente da fundação. Um dos filmes da campanha –produzida pela MPM Lintas– mostra pessoas irritadas com o cotidiano e "corta" para o rosto risonho de uma garota fazendo exercícios na fundação. A campanha procura manter o que Marcia chama de "alto astral". "Não queremos que tenham pena de nós. Nossos pacientes são alegres. A fundação ajuda-os a retomar o trabalho e reabilita-os socialmente." Estima-se que a cada dia 30 vítimas de acidentes passam a depender de cadeira de roda no país. Nas grandes cidades, balas perdidas e assaltos com armas são a principal causa. No resto do país, são os acidentes de trânsito. "Estamos todos nesse grupo de risco", diz Marcia. Fundação Selma, rua João Alvarez Soares, 757, tel. (011) 531.9826. Doações através do Banespa, agência 435, conta 1301730-3. Texto Anterior: Sistema telefônico do Rio entra em colapso Próximo Texto: Antialérgico falsificado é comercializado Índice |
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