São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995
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Câmara setorial volta na terça

DA REPORTAGEM LOCAL

As discussões com o governo sobre uma nova política industrial começam na próxima terça-feira, dia 31, com a retomada da câmara setorial do setor automotivo.
Nesse primeira rodada participam apenas as montadoras. No dia 2, é a vez dos sindicatos. A reunião conjunta entre governo, montadoras e sindicatos será no dia 6.
A GM vai propor ao governo a adoção de quotas para a importação de veículos. José Carlos Pinheiro Neto, diretor de Assuntos Corporativos, diz que o país poderia seguir o modelo argentino.
Segundo ele, na Argentina a importação não pode ultrapassar 10% do total de carros vendidos no mercado interno no ano anterior. "E a cada U$ 1 exportado, a empresa pode importar US$ 1,20 com isenção de impostos".
Para incentivar o produtor instalado no país, a GM propõe a obrigatoriedade de um limite mínimo de componentes nacionais no veículo. "O conteúdo local deve ficar entre 50% e 60%", diz Pinheiro Neto. A montadora quer também o estabelecimento de estímulos à exportação, com a isenção de impostos como PIS, Cofins e ICMS.
A redução do IPI cobrado sobre as vendas dos carros médios e de luxo é outra reivindicação. A montadora aceita discutir, em troca, o aumento do imposto sobre o carro "popular".

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