São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Acabou a ilusão financeira
MARCOS CÉZARI
Até aquela época, o trabalhador aplicava seu salário no fundão e tinha, um mês depois, mais meio salário no banco. Não importava se os preços subiam uma vez por semana. O importante é que, pedindo desconto ou dando cheque pré-datado, o consumidor da classe média estava satisfeito. ``A ilusão financeira só existia na cabeça dos economistas. Quem comprava no dia 10 de um mês e pagava com cheque para o dia 5 do seguinte lucrava quase 40%. Isso agora não existe mais", diz Raul Sulzbacher, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Com o fim da ciranda financeira, segundo Sulzbacher, a classe média perdeu uma fonte de renda. Ao mesmo tempo, não houve ganho salarial que repusesse a perda. Texto Anterior: Para Fiesp, governo reverterá expectativas Próximo Texto: Mulheres são mais críticas e pessimistas Índice |
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