São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995
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Estabilidade permite estimar gastos futuros

Com a periodicidade anual da maior parte dos contratos é possível, hoje, saber quando muitas de suas despesas vão aumentar e guardar dinheiro para isso.
Se a inflação permanecer baixa e estável pode-se, ainda, estimar de quanto será cada aumento.
A maior parte dos planos de saúde, por exemplo, será reajustada em maio. Isso porque foi nesse mês, em 94, que as empresas fizeram a conversão para URV. Tomando-se como base o que ocorreu em 95, a alta poderá ser superior à inflação.
Já quem tem seguro-saúde deve ter aumento em julho, porque os valores foram convertidos, em 94, diretamente para real. A alta será definida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), com base na planilha de custos das empresas. Este ano, ficou abaixo ou empatou com a inflação.
O governo prometeu fixar regras para os aumentos das mensalidades escolares. Mas, até agora, nada foi definido. Em São Paulo, os reajustes costumam ocorrer em janeiro (quando é fixada a nova mensalidade do ano) e em março, data-base dos professores.
Além disso, é preciso preparar o bolso para pagar a reserva de vaga para o ano seguinte (em outubro ou novembro), a matrícula, compra de materiais e uniformes (em janeiro).
Quem tem carro também paga o IPVA à vista em janeiro ou fevereiro (em São Paulo) ou pode optar pelo parcelamento. O mesmo ocorre com o IPTU, que começa a ser distribuído, para alguns contribuintes, no primeiro mês do ano.
O condomínio sobe em vários meses, por razões diversas, como o reajuste do salário mínimo (que se reflete na remuneração dos empregados dos prédios) e a data-base da categoria.
Existem também as despesas que aumentam em épocas diferentes para cada família. É o caso do aluguel, da prestação do SFH, do licenciamento do carro etc.
Outras dependem de decisões do governo, como os preços dos combustíveis e das tarifas públicas (água, luz, gás e telefone).

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