São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Praia Grande é recordista de lançamentos
RODRIGO AMARAL
Dados da prefeitura da cidade mostram que foram aprovados 978 projetos de casas e prédios residenciais de janeiro a junho de 95. O que motiva a grande oferta é o baixo preço dos terrenos, que facilita o lançamento de empreendimentos para a classe média. ``Na Praia Grande, é possível oferecer produtos acessíveis a um maior número de pessoas", diz Luiz Clarindo, diretor da Imobiliária Sol, que em outubro fará um novo lançamento na cidade. O preço médio do m2 entre os imóveis à venda na Praia Grande, segundo o Datafolha, é de R$ 957. Em Ubatuba (233 km a leste de São Paulo), o preço médio do m2 é de R$ 1.018. Na Riviera de São Lourenço, é de R$ 1.471. Por tudo isso, a Praia Grande é a ``locomotiva" da verticalização do litoral sul (de Peruíbe ao Guarujá), onde estão concentrados mais de 75% dos lançamentos imobiliários das praias do Estado. Outras praias da região, como Mongaguá (99 km ao sul de São Paulo), apresentam condições semelhantes de preços e também vêem pipocar os edifícios de médio padrão. Já no Guarujá (87 km a sudeste de São Paulo), praia mais famosa da região, os imóveis visam um público de maior poder aquisitivo. Um exemplo disso é o edifício Ponta do Arpoador, que fica na praia da Enseada, cujos apartamentos de três quartos chegam a custar R$ 270 mil. Mas isso não quer dizer que a classe média não tem vez. É possível encontrar imóveis a preços menos salgados no Guarujá. Como os do Conjunto Residencial Itaparica, também na Enseada, que têm um quarto e custam R$ 60 mil. (RA) Texto Anterior: As reclamações e vícios na construção civil Próximo Texto: Região vende pouco em agosto Índice |
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