São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Acordo garante microfilmagem de documentos
AURELIANO BIANCARELLI
Os manuscritos são todos referentes a Minas Gerais e datam de 1624 a 1834. O próprio embaixador Itamar Franco acionou a máquina que registrou o primeiro fotograma -um alvará real a uma feitoria do interior mineiro. Até o fim do ano, cópias dos microfilmes poderão ser consultadas no Arquivo Público de Minas Gerais, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e na Biblioteca Nacional, também no Rio. A microfilmagem vinha sendo negociada havia 20 anos. ``A partir desse acordo, documentos de outros Estados também poderão ser microfilmados", diz Esther Caldas Bertoletti, que coordena o projeto de resgate de documentação do Ministério da Cultura. Minas saiu na frente graças ao professor Caio Boschi, que, durante quatro anos, catalogou os documentos sobre o Estado no Arquivo Ultramarino. O arquivo possui cerca de 300 mil conjuntos de documentos sobre o Brasil. Outros 200 mil papéis estariam espalhados por 40 arquivos públicos e privados. O próximo Estado a microfilmar os documentos será São Paulo. Em 1954, quando se comemorou o quarto centenário da capital do Estado, foi feito um levantamento da documentação paulista no Arquivo Ultramarino. O Instituto Histórico e Geográfico consumiu 13 volumes para publicar o catálogo dos cerca de 7.000 conjuntos de documentos de São Paulo. ``Ainda não conhecemos toda a documentação sobre o Brasil em outros museus", diz o professor José Roberto do Amaral Lapa, diretor do Centro de Memória da Unicamp. Texto Anterior: Motta planeja voltar a Brasília no dia 23 Próximo Texto: Genoino defende demissão de servidores Índice |
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