São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Andréia desconhecia ex-oficial
PAULO SILVA PINTO
Para David, os indícios ``não são muito claros" de que o autor do livro-bomba tenha sido Mirândola. Ele acredita, no entanto, no trabalho da Polícia Federal e acha que o caso vai ter solução. Andréia contou que estava sentada ao abrir o envelope e ficou consciente o tempo todo após a explosão. A polícia diz que ela estava de pé. Ela diz que não imagina hoje quem possa ter enviado o pacote. A diplomata passa a maior parte do tempo sentada ou andando na suíte presidencial do 3º andar do Hospital de Base de Brasília. Assiste TV, lê cartas e recebe visitas enquanto se recupera de ferimentos nas mãos e no olho esquerdo provocados pela explosão . O marido de Andréia, que também trabalha no Itamaraty, relata que é comum o recebimento de cartas com ameaças. Ele avalia que não teria como adotar medidas preventivas contra a explosão. ``Se a gente for se preocupar com todos os loucos que mandam cartas, não faz outra coisa", disse. Texto Anterior: Polícia agora diz que tem outros suspeitos Próximo Texto: Mirândola é solto e faz brincadeira Índice |
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