São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995
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FHC hesitou na escolha

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O próprio presidente Fernando Henrique Cardoso levantou ontem, em reuniões reservadas, dúvidas quanto à conveniência de indicar Luiz Carlos Mendonça de Barros, um banqueiro, para a presidência do BNDES.
O presidente disse a seus auxiliares que a decisão ressuscitaria o debate sobre a participação no governo de pessoas vinculadas à iniciativa privada, discussão que cresceu após as denúncias que terminaram por afastar José Milton Dallari.
Partiu do ministro José Serra (Planejamento) a idéia de convidar Mendonça de Barros. Ele é sócio do economista André Lara Resende no Banco Matrix. FHC terminou aceitando a indicação sob a condição de que o novo funcionário só assuma depois de desvincular-se de suas atividades privadas.

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