São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995 |
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Média de faltas também aumenta neste ano
VALMIR STORTI; RUBENS LEME DA COSTA
Segundo o Datafolha, são cometidas, em média, 24 faltas, contra 22 no ano passado. No Paulista-95, a média foi de 25. O número de gols, por outro lado, caiu. Até agora, foram feitos, neste campeonato, em média, 2,36, contra 2,39 em 94 e 2,53 no Brasileiro-93. ``Se as arbitragens não fossem tão rígidas, haveria um número menor ainda de gols", afirma o árbitro Oscar Roberto Godói. O tempo de bola em jogo dimunuiu em relação ao ano passado. A média caiu de 52min50s, para 52min02s, em 95. Segundo Godói, um dos motivos do aumento do rigor dos árbitros neste campeonato foi a palestra realizada em Teresópolis (RJ), antes do início do Brasileiro. ``Com o Congresso Internacional, realizado na Granja Comary, diminuiu o desnível da arbitragem, em relação ao ano passado", diz o árbitro. ``Os jogadores me respeitam e sabem que, se fizerem faltas duras, serão punidos"', acrescenta Godói. Apesar dessa unificação, alguns árbitros não utilizam o mesmo critério neste campeonato. O cearense Francisco Dacildo Albuquerque, em 5 jogos, distribuiu 32 amarelos e nenhum vermelho. O mesmo se aplica ao carioca Cláudio Cerdeira, que, em 4 jogos, deu 25 amarelos e nenhum vermelho. Os ``campeões", até a 11ª rodada, são o pernambucano Wilson Souza Mendonça, com 12 expulsões em 8 jogos, o mineiro Márcio Rezende, com 10 em 9 jogos, e o carioca Léo Feldman, com 8 expulsões em 4 jogos. (VS e RLC) Texto Anterior: Juiz entra 'para morrer' Próximo Texto: Recuperação de Márcio Santos vai levar 60 dias Índice |
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