São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 1995
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Empresa diz ter agido de 'boa-fé'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA REPORTAGEM LOCAL

A Encol divulgou ontem que a responsabilidade sobre a Certidão Negativa de Débito falsa emitida em nome da construtora é do despachante contratado para obter o documento.
A construtora enviou carta à Receita na qual declara que agiu de ``boa-fé" e que também teria ficado surpresa ao constatar que a certidão era falsa. Segundo a Encol, outra certidão está sendo providenciada para substituir a CND rejeitada.
O consultor de empresas Joel Amaro Gonçalves afirmou, por intermédio de seu advogado, Esdras Dantas, que nunca trabalhou com a Encol nem com o advogado Joel Ribeiro.
Gonçalves disse à Folha que não falaria sobre o assunto e pediu que Esdras fosse procurado. Ele depôs como testemunha no inquérito sobre irregularidades envolvendo a Encol.
Segundo o advogado, Joel Ribeiro divide uma sala com o filho de Joel Gonçalves.
O consultor disse que foi procurado por Ribeiro para que sugerisse o nome de um despachante. Gonçalves deu o telefone de seu contador, que indicou Carlos Tadeu Souza a Ribeiro.
Ribeiro está em Porto Alegre e não foi encontrado ontem pela reportagem da Folha.

Varig
A Folha procurou ontem o responsável pela área jurídica da Varig, Thadeu Jesus e Silva, que estava em viagem. Até as 20h30 de ontem, ele não havia retornado as ligações.
Um funcionário da empresa, que pediu para não ser identificado, informou que a Varig não reconhece a certidão falsa cancelada pela Receita e investiga o assunto internamente.

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