São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995 |
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O esplendor vem do Oriente
INÁCIO ARAUJO
Neste filme de Taiwan, o diretor Steve Wang convoca todas as ordens de signos -os deuses e os sonhos, a voz e a tempestade- para contar a história do homem que se apaixona pela mulher de seu filho adotivo (a ação se passa em 1965, quando o rapaz serve o exército). Com um princípio realista, o filme evolui para o fantástico, enquanto acompanha-se a tragédia do sogro, depois de muitos anos, voltar a se sentir homem. Em todos esses momentos, estamos face a um cinema original, que merece ser cotejado com a Hong Kong de Hou Hsiao-Hsien ("Bons Homens, Boas Mulheres"), Wong Kar-Wai ("Cinzas do Passado"), ou o kung-fu surrealista de "Entre o Amor e a Glória", de Ronny Yu. (IA) Texto Anterior: Nada importa em "Amores Expressos" Próximo Texto: Makhmalbaf saúda cinema com ironia Índice |
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