São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995
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Hollywood sai do armário

ZECA CAMARGO
DA REDAÇÃO

Determinados a recuperar a trajetória da imagem de homossexuais (homens e mulheres) nestes 100 anos de cinema, Rob Epstein e Jeffrey Friedman fizeram de "Celulóide Secreto" um documentário esperto, porém irregular.
É curiosos ver como, sob a ótica do filme, cenas "inocentes" tornam-se explicitamente gays. Como o número musical de Jane Russell em "Os Homens Preferem as Loiras", ambientada numa academia de ginástica, por exemplo.
Talvez "Celulóide Secreto" force um pouco a barra, como na comparação entre as sequências de "De Repente no Último Verão" (1959) e de "A Noiva de Frankestein" (1935). É carregando nesse tom que ele quase não escapa do estigma de filme gay militante.
Mas, pelas curiosidades (até a dupla Gordo e Magro deixa escapar um diálogo insinuante), pelos depoimentos (atores, roteiristas, produtores) e pelas possíveis conclusões que você pode tirar, vale a pena fuçar nesses bastidores do cinema.
(ZC)

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