São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995
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TRECHOS DA FITA

"Cheguei a ir cinco vezes a Ribeirão Preto para pegar o meu dinheiro e ele não me deu atenção."
Wilson Roberto Catani, referindo-se a Laerte Alves, presidente do Botafogo

"Eu tenho três cheques de R$ 2.500,00 cada. Do Laerte Alves. Tá escrito 'Cdor' Laerte Alves. 'Cdor' é comendador."
"Comprovado, eu só tenho R$ 7.500,00, mas ele me deve R$ 18 mil. Eu tenho tudo anotadinho."
Catani, referindo-se de novo a Alves

"Esses R$ 18 mil, eu tenho marcadinho no papel as pessoas com quem tenho que acertar."
"Tenho seis pessoas para mim (sic) acertar."
"O Giacomini queria me pagar R$ 12,5 mil, mas não aceitei. O certo é R$ 18 mil."
Catani, citando Nelson Giacomini, diretor do Botafogo

"O Laerte está quebrado. Não tem dinheiro."
"Se vocês me derem R$ 15 mil, eu entrego os cheques."
"A venda que eu faço é dois para lá e um para mim."
Catani, explicando como dividiria o suposto dinheiro do suborno com os juízes

"Eu gosto muito do Laerte. Quando eu fui lá, ele me tratou bem. Só que ele pisou na bola comigo. Eu não merecia isso."
"No último jogo, eu estava lá. Tenho um 1,68 m, bigode e cabelo para trás."
Calani assistindo à vitória do Botafogo sobre o São José, na última rodada

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