São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995
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Economista nissei já esteve no Japão mais de 50 vezes

Yokota foi professor-assistente de Delfim Neto

BETINA BERNARDES
DA REPORTAGEM LOCAL

O economista Paulo Yokota, 57, já foi mais de 50 vezes ao Japão. Seus quatro irmãos têm formação superior, assim como seus três filhos.
Aos 12 anos, Yokota trabalhava em uma alfaiataria ajudando o pai, um japonês que veio para o Brasil no ano de 1927.
O futuro economista fez curso técnico de comércio e contabilidade. Trabalhou como bancário até entrar na Faculdade de Economia e Administração da USP. "Ao me formar, fui professor assistente do Delfim Neto."
Quando Delfim se tornou ministro da Fazenda, em 67, Yokota assumiu, aos 29 anos, a Assessoria Técnica Conjunta do Ministério da Fazenda, Banco Central e Banco do Brasil. Foi presidente do Banco Central de 71 a 74.
A mulher de Yokota, Eunice, também descendente de japoneses, é formada em ciências sociais, pedagogia e psicologia.
"Sempre disse a meus filhos que dinheiro para educação jamais faltaria. Fui educado para ser cidadão brasileiro. Meus filhos são preparados para serem cidadãos do mundo."
(BB)

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