São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pai evita falar sobre o caso

DE NOVA YORK

O pai de Jaqueline, Joel Francisco da Silva, afirmou que não quer falar com a imprensa.
Seu advogado, Alexander Herman, foi procurado pela Folha durante todo o dia de ontem, mas não foi encontrado.
Segundo depoimento prestado pelos tios de Joel, João e Marília Silva, ele está desempregado e passa a maior parte do tempo na casa de uma namorada.

Casamento
Rosane e Silva se casaram em 1982, em São Bernardo do Campo (São Paulo).
Em 1989, quando Jaqueline tinha 4 anos, Silva decidiu ir para os Estados Unidos tentar arranjar emprego.
Rosane e Jaqueline deveriam ir em seguida, mas não conseguiram visto de entrada nos Estados Unidos e tiveram que ficar no Brasil.
"Eu tinha um bom emprego como secretária no Metrô (onde trabalha até hoje). Meus pais me ajudavam a cuidar de Jaqueline e achei que era uma loucura ir para um país estrangeiro, sem falar a língua e com uma filha pequena", afirmou Rosane.
Segundo a secretária, como Silva não tinha emprego fixo nos Estados Unidos, ela desistiu dos planos de se juntar ao marido.

Crise
"Nosso casamento estava em crise e resolvi ficar no Brasil. Já estava acostumada a sustentar a casa porque Joel vivia desempregado."
Desde o fim de 1991, Rosane mora num apartamento de dois quartos no Jardim América (São Paulo), com o namorado (ela não pode se casar novamente porque ainda não se divorciou de Joel). Um dos quartos, todo pintado de rosa, é para Jaqueline.

Texto Anterior: Brasileira tenta custódia da filha nos EUA
Próximo Texto: "Encontro foi emocionante"
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.