São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995 |
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Ópera afro celebra o líder negro Zumbi
DANIELA RIBEIRO
"Trata da libertação do povo brasileiro, luta que Zumbi começou e que nós damos continuidade", afirma Lázaro Jerônimo Ferreira, ou Lazzo, 38, que interpreta Tomás de Ogum na ópera. História de um triângulo amoroso entre Lídia de Oxum, seu capataz, Tomás de Ogum e Lourenço, filho de um dono de engenho, a ópera de Lindembergue Cardoso (1939-1989) e Ildásio Tavares busca reviver o clima da véspera da Lei Áurea (1888). Mais que isso, coloca em cena elementos da ópera tradicional associados ao candomblé, ao ritual africano. "A ópera é uma aclamação às raízes negras e à história do Brasi"l, diz Lazzo, que destaca uma de suas falas: "Sempre haverá um de mim até o negro vencer". (DR) Ópera: Lídia de Oxum Regência: Julio Medaglia Direção: Paulo Dourado Quando: hoje, às 21h Onde: Teatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, tel. 011/223-3022) Texto Anterior: Público consagra coreografia pós-butô Próximo Texto: Gaultier faz salada étnica-caubói-hippie Índice |
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