São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995 |
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Caso ameaça sigilo bancário
HUMBERTO SACCOMANDI
Essa é a opinião do promotor Newton Silveira Simões Júnior, assistente do procurador-geral de Justiça do Estado. Tudo vai depender do rumo das apurações. (HuSa) Folha - Qual será o próximo passo do MP, depois de receber as informações pedidas à polícia? Simões - Nós estamos pedindo informações, pois o fato ocorreu em inúmeras comarcas. Pode até ser que já haja algum inquérito policial instaurado. Com base nessas informações da polícia, passaremos à segunda fase, que pode ser a abertura de um inquérito. Folha - A polícia de Ribeirão Preto não está investigando o caso. E se a polícia não tiver nenhuma informação? Simões - Nesse caso, o procurador-geral de Justiça tomará alguma providência, que pode até ser um procedimento interno de investigação. Folha - A fita gravada faz referência a cheques, com números precisos. É possível quebrar o sigilo bancário das pessoas envolvidas no caso? Simões - Sim. Vamos fazer as investigações e, se for colhida alguma prova material, podemos pedir ao juiz a quebra de sigilo bancário. Texto Anterior: Polícia vai apurar 'fita do suborno' Próximo Texto: Clube reclama indenização Índice |
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