São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995 |
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Dirigente fala após depor
ELVIS CESAR BONASSA
Luiz Rattes Vieira Filho disse que a CPI está misturando as coisas, ao acusá-lo de sonegação de impostos. "Eu sou um homem de versos, não de contas. Quem faz meu imposto é um contador, eu não entendo nada disso", afirmou Luiz Vieira. Por essa razão, ele não soube explicar a razão de seu imposto omitir a propriedade da empresa LVP e a existência de oito contas bancárias. "Isso não tem nada a ver com direitos autorais. Eu fui à CPI para tentar ajudar, como depoente, e saí como réu", disse Luiz Vieira. Ele mesmo autor e intérprete, Luiz Vieira também reclama de direitos autorais. "Eu torço para que a CPI consiga resolver esses problemas. Quero saber por que, com mais de 300 músicas, só recebo R$ 400 por mês." Luiz Vieira afirma ser o único dirigente de entidade de direitos autorais que é, também, compositor e intérprete. "Por essa razão, acho que desperto maior atenção da CPI." Segundo Luiz Vieira, o Ecad é responsável por separar os pagamentos devidos a autores, intérpretes e editoras musicais, de acordo com os contratos e a legislação. O pagamento da parte devida aos artistas é repassado para as sociedades que compõem o Ecad e, dessas, para os autores. Texto Anterior: CPI do Ecad investiga editoras musicais Próximo Texto: BMG mostra depósito na conta de Lulu Santos Índice |
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